cresceu. A garota parou de brincar de pega-pega quando chegava da escola, de segunda á sexta, as 5:30 da tarde. Aos poucos, aos oito anos, deixou as bonecas em cima do guarda-roupa. Não brincava mais na piscina no quintal que todos podiam ver a vontade. Começara a crescer, a aparência era, mais do que nunca, uma preocupação. A garotinha cortou o cabelo nos ombros, com a vontade enorme de mudar de criança para adolescente. Mudou de escola na quarta série, logo quando pisou no pátio, se apaixonou por um garoto bobo e descobriu o lado ruim de amar. Mas alguns passos depois, foi recebida por duas garotas e logo percebeu que seria feliz dali por diante.
O tempo passara, passara e logo estava na sétima série. Foi quando a garota mudou outra fez, e para pior. Não sabia quem era, o que queria, qual era seu estilo, não tinha um propósito de vida e falava sobre suicídio com a "amiga". No fim desse ano, a garota começou a pensar se queria, e como queria viver. Queria sim viver, e queria usar o cabelo que sempre quis. Queria usar roupas mais bonitas, ganhar uma câmera e ter como razão de vida a fotografia. Depois de muitas dúvidas e ajudas, ela se descobriu. Parou de pensar o dia inteiro em como ser feliz, percebeu que aquilo a fazia, nada mais nada menos, infeliz. Deixa, nos dias de hoje, tudo acontecer naturalmente. Na sua cabeça, músicas, imagens das pessoas que ama, coisas simples que ninguém nota á serem fotografadas. Mas ela nunca, ou pelo menos, até agora, deixou de ser quem realmente é. Tímida, observadora, generosa, estúpida, companheira e... uma criança saindo da infância.
mari eu amei seu blog mais tenho uma duvida
ResponderExcluirpor a caso a escola que essa escola é onde vc estuda og ?
é sim, estou na mesma escola há cinco anos ):
ResponderExcluirpor que pergunta?